Estamos no início de 2017 e, o Imposto de Renda com sua tabela progressiva mensal, vai para o terceiro ano sem correção. Isto significa que o Imposto de Renda das pessoas está sendo cobrado mais do que deveria ser.
A última correção da tabela aconteceu em abril de 2015 fazendo com que o trabalhador seja penalizado com o acréscimo de um imposto que poderia ser menor, já que nesse período houve uma inflação de, no mínimo, 13,80% de acordo com o INPC do IBGE.
A falta de correção da tabela afeta aquele trabalhador que estaria isento do imposto por pertencer à primeira faixa da tabela, ou seja, R$ 1.903,98 que, pela correção da tabela seria de, no mínimo, R$ 2.165,61. O que dá uma diferença em valor de mais de R$ 250,00.
A tabela progressiva é utilizada pela Receita como uma fonte de arrecadação antecipada de recursos pois, por essa tabela, o trabalhador deve sofrer a retenção do imposto junto a sua fonte pagadora. Como na hora do cálculo do Imposto de Renda retido na fonte só é permitido abater a contribuição ao INSS e os dependentes, dessa maneira o trabalhador acaba pagando mais Imposto de Renda no seu holerite. Esse imposto é restituído, caso a declaração anual de Imposto de Renda apresente valores a restituítuir por conta de deduções como despesas médicas e de instrução.
Vamos aguardar a correção da tabela do Imposto de Renda para esse ano para que a carga tributária, já tão alta, possa diminuir e melhorar o nosso poder aquisitivo.
Artigo publicado no Curitiba Notícias http://curitibanoticias.com.br/coluna/15/tabela-progressiva-do-imposto-de-renda-na-fonte